A mordida fez o homem larga-la e botar as mãos em seu rosto. Quando as tirou, Hazel pode ver a expressão raivosa do guarda. No entanto, ele não se mexeu, sabia que iria se dar mal se fosse para cima sem pensar, então ficou encarando a garota, esperando ela fazer algo.
Nihillus esquivou do ataque certeiro no ombro, no entanto, achou errado em pensar que a raiva diminuiria a velocidade do guarda e levou um corte não muito profundo desde um pouco acima do umbigo até um pouco acima da cintura. Contudo, isso não foi o suficiente para para-lo e impedir de dar uma panelada no rosto do guarda. O guarda com o nariz, agora, quebrado, recuou, largando a espada no chão e botando as duas mãos no rosto, encostando um pouco no nariz para verificar se estava quebrado. Ficou um tempo escorado na parede antes de reunir coragem para atacar novamente.
Nihillus estava agora entre a parede e as grades da cela, não teria como recuar nem um passo a mais para atrás, tendo somente como ir para o lado de dentro da cela ou para o lado da porta da cela.
— Como ousa fazer isso?! — gritou o guarda que tentou atingir o ombro de Nihillus. No entanto, sua expressão não mostrava que estava com raiva e era verdade, não sentia um pingo de raiva, se mantendo sério e determinado. Este então começou a caminhar em direção do caçador e depois de alguns passos investiu em cima do homem. O guarda deixou a espada reta, deixando-a preparada para espetar o prisioneiro diretamente no meio do estomago. Sua velocidade era incrível, com isso, Nihillus concluiu que ele parecia ter uma patente especial e maior do que o resto dos outros soldados, porém, não parecia ter muita diferença de habilidade. Era realmente só a seriedade, o empenho e o esforço que levava as missões dada à ele.