Mannuel conseguiu desligar seu cérebro e esquecer tudo aquilo, mas havia apenas dor e mais dor... a dor da mão que lhe atravessava o corpo e o mal estar da sensação que aquele ser gerava.
Não havia mais nada além dela.
Entretanto, a convicção de Heinz era forte e ele conseguiu pôr se de pé. Ele havia notado também que para agir, ele teria que ignorar a dor e tentar se mover lidando com ela.
Ele percebeu isso pelo método empírico, por tentar se mover em suas condições.
Então, Sarah lança seu ataque !
O Flash faz com que todas aquelas sensações se embaralhassem por alguns segundos, e a sua luz ainda ofuscou a visão dos seus companheiros.
As mãos nos corpos de Hanz e Mannuel perderam a forma e rapidamente a recuperou, as sensações que todos sentiram se embaralham em uma torrente imensa de informações confusas e estranhas, mas essa confusão toda, durou pouco tempo. Alguns segundos depois, os malogros voltaram.
Então, as ruínas se transformaram em uma grande árvore retorcida, que cobria todo o cenário com seus galhos, mas ela tinha uma peculiaridade, haviam inúmeros homens enforcados nela, todos em estado de decadência, que preenchia o cenário inteiro.
Os aventureiros sentiram também um grande medo em relação ao cenário, pois é algo natural do ser humano ao ver um cadáver ou alguém morto, projetar-se na situação ou projetar alguém "próximo". Fora que, os inúmeros cadáveres limitavam o cenário.
Após o movimento grotesco, todo o céu ganhou uma tonalidade carmesim.
E do chão também surgiam vários espinhos de plantas, que preenchiam todo o solo.
O cheiro podre, a aura sombria e a coloração da noite, formavam o cenário mais dantesco possível.
Todos os aventureiros notaram que o corpo um do outro, ao olharem para o grupo, estavam cheios de vermes, doenças e bactérias.
Então, todos ouvem uma voz:
-Estão vendo essa árvore? Logo vocês farão parte da minha coleção de cadáveres.
As palavras dele soavam como uma marcha fúnebre.