Cidade de Breonne

Conhecida por sua grande e violenta arena, a cidade de Breonne é mais uma do domínio humano. Também conhecido por sua enorme forja e conduta militar, o município é adepto a receber visitantes, em sua maioria, entusiasmados e valentes aspirantes a guerreiros. Suas ruas são largas e não há atividade de comércio nelas, a única coisa que pode ser vista são as moradias luxuosas e sentinelas rígidas. Devido à ausência comercial, de tempos em tempos é enviada a Breonne uma caravana carregada de recursos enviada por Hyacinth, sua segurança é tão reforçada que pegar um pão caído do transporte pode ser fatal. Uma construção que chama tanto a atenção quanto a arena é o castelo; De uma arquitetura forte, ele é restrito a visitas, todavia sua vista é esplêndida mesmo de seu exterior. A cidade é envolta por uma muralha, contudo é aberta graças aos usuais torneios.

Finalmente, após exaustivas horas de caminhada, Heinz chegou ao seu destino. Sabia que a cidade de Breonne tinha uma segurança rígida, e aquilo o agradava, mas ainda não gostava da bárbara arena, onde guerreiros tão promissores lutavam sem motivo. Entretanto, nem seus pensamentos avulsos e nem o cansaço da viagem abalavam seu objetivo. Caminhou até o primeiro guarda que encontrou e pôs-se curvado novamente.
-Saudações, senhor. Heinz Von'Hoeven se apresenta. Um miliciano de Hyacinth me informou que aqui eu encontraria vagas no serviço militar. Sem querer interromper vosso trabalho, adoraria que o senhor me dissesse como me candidatar.

O militar acompanhava os movimentos de Heinz cuidadosamente, seguindo à risca seu cargo autoritário.
- Está preparado para todos os testes que terás de enfrentar, pirralho? - Ele olhava friamente para sua mais nova "vítima". -Pode ser que sequer sobreviva ao primeiro deles.

Heinz deu um singelo sorriso e respondeu prontamente
-Senhor, me certifiquei de estar pronto antes de deixar minha casa. Tenho fé na minha filosofia e habilidades

O militar esboçou um sorriso ladino.
- Sorte a sua, garoto. Hoje o dia está reservado para a análise em combate de recrutas ou aspirantes para o exército de Breonne. - Ele apontou a um guarda que estava, aproximadamente, cinco metros deles. - Ele poderá te indicar como se inscrever e etc. Tenha um bom dia, e.. - Olhou para os lados antes de pronunciar baixinho: - Não espere que sejam tão bons quanto eu.

Heinz ouviu as instruções do guarda com atenção, e ai final delas, assentiu com a cabeça
-Sou extremamente grato, senhor. Otimo dia para você tambem.
Heinz disse e caminhou até o outro guarda. Não tomou nem um instante para observar a noite, aquela era uma tarefa que já fora adiada tempo demais. O rapaz sentia fome, não pensou que tomaria tanto tempo para se inscrever, nem que teria que viajar novamente. Se seu teste fosse complicado, a fome e a exaustão o desfavoreceriam, de certo. Enfim, chegou ao outro guarda.
-Boa noite, senhor. Sou Heinz Von-Hoeven, busco uma vaga na milícia

- Boa noite. - O guarda cumprimentava-o com um rápido movimento de cabeça. - Siga-me.

[MDT - Arena de Breonne]

A viajem foi longa, mas ainda tinha muito pela frente, e por isso não pensei duas vezes ao chegar a cidade e me dirigi ao portão que ia em direção as terras gélidas de Hammerfall.

Chego em Breonne, e, rapidamente, vou até o porto, procurando alguma embarcação na qual fosse para Quorin'Val.

Lyudmila avista um senhor cuidando de sua pequena embarcação no porto, mais precisamente no cais.

Chego próximo ao senhor que avistei cuidando de sua embarcação, e, perto dele tentei me comunicar com linguagem de sinais, esperando que ele fosse entender.

" Para onde esta embarcação está indo ? "

O senhor se depara com a homúnculo e olha um pouco confuso para seus gestos, mas entendendo-os parcialmente. Como não sabia se comunicar bem em língua de sinais, apenas pontou para seu barco e depois para suas orelhas que, no caso, eram pontudas. Achando que não seria o suficiente, movimentou os lábios mudamente em um "Elvarin".

Pensando que o senhor não entendeu a linguagem, e teria chutado o que eu disse, tentei, com intimidade, e sem medo do perigo, tocar suas orelhas, para, logo após, apontar para o resto dos navios, tentando comunicar que queria uma embarcação para Quorin'Val.

Tentando confirmar o que a mulher havia dito, apontou para as orelhas, depois para o barco e em seguida para o porto, indicando se seria a cidade portuária dos elfos.

Com a cabeça, afirmei, encarando os olhos do senhor elfo.

O senhor levantou os ombros e abaixou-os logo em seguida, além de ter negado com a cabeça, informando que seu barco não iria até Quorin'Val. Tentando se comunicar mais uma vez, ele apontou para suas orelhas, depois fez um "positivo" com a mão e indicou o barco. Basicamente, "Em Elvarin, sim" para as embarcações.

Fiz uma reverência, para o senhor elfo, como agradecimento, e me virei, indo agora para Elvarin. Porém, em alguns passos, me vem a ideia de usar o barco como atalho, e volto a ficar de frente com o senhor. Apontei para mim, e logo após para o barco, tentando avisar que eu queria embarcar.

O elfo sorriu gentilmente para a mulher e movimentou as mãos como se estivesse abrindo uma porta em direção ao barco.
"Entre", simulou com os lábios.

Fazendo mais uma reverência, entrei no barco, cuidadosa e vagarosamente. No barco, me sentei em um banco, e esperei o senhor elfo entrar.

Seguindo sua convidada, o elfo logo começa a preparar o barco para navegar. Logo mais, eles estão indo em direção a Elvarin pelo vasto mar que interliga as cidades.

Tentando ser um pouco amigável, já que seria um bom favor me levar até Elvarin, aponto para minha orelha, e depois para minha boca, tentando dizer que eu conseguia escutar.

- Oh, obrigado, me sentia bem constrangido com aqueles sinais ruins. - Ele riu um pouco, descontraído.
O barco já estava em um terço do caminho e tudo parecia correr bem. Para completar, o senhor ofereceu a Lyud um colar com contas de conchas, cujo qual a cor assemelhava-se a cor dos olhos da homúnculo.
- Eu fiz para a minha sobrinha meses atrás... Mas ela não viveu muito tempo para que pudesse lhe entregar. - Ele sorriu triste para o acessório e estendeu-o para Lyudmila. - Por favor, aceite meu presente como recompensa por fazer companhia ao velhinho. - Soltou uma leve risada simpática.

Tentei fazer uma reverência, mesmo sentada, e peguei o colar, pondo em meu pescoço. Apontei para o colar, querendo saber mais sobre ele e a sobrinha.

- Ah, a história? - Ele olhou descontraído para as nuvens enquanto remava com ambos os braços. - A minha sobrinha, Simtty, sempre gostou de conchas, mas como seu corpo era muito fraco, nunca pôde ir para a praia. Em seu aniversário de cinco anos, trouxe cinco conchas para ela, no de seis, seis conchas. - Ele fez uma pausa para respirar profundamente.- E, ontem, quando foi seu sétimo aniversário, lhe daria esse colar com as sete conchas de sua cor preferida. Passei três meses procurando-as e estava muito feliz em sonhar com sua reação, mas... A doença foi mais rápida. - O elfo abaixou a cabeça e assim ficou por um minuto. - Por isso, agradeço muito ter aceitado o colar com essa gentileza; Me faz pensar que o esforço não foi por nada.

Tentei, chegando mais perto, por minha mão sob seu ombro, tentando reconforta-lo.