Taverna Flecha Sangrenta

Uma taverna como qualquer outra. Suas paredes são de pedras e madeira, possui múltiplas mesas de madeira rústica. Aqui você pode comprar comidas e bebidas, além de se hospedar. Possui um grande painel de madeira, onde diversos pedidos estão sendo solicitados nos papéis. Vale a pena vê-los.

O rapaz, entediado, relaxava no banco próximo ao balcão, enquanto segurava o seu copo de hidromel e o bebia em pequenos goles. Ele olhava de canto para as pessoas presentes na taverna, tentando arrumar algo para se entreter.

- Cacete, que tédio.

Enquanto reclamava, ele percebeu o painel de madeira, que apesar do tamanho, não havia notado quando chegou no local. Encarava o mesmo, pensando se deveria pegar algum trabalho depois de beber.

O garçom move-se surpreso em direção à garota que lhe dirigiste a palavra. Observa o papel que segurava e entende a situação.
—Sim, claro, é um pedido de trabalho. Na verdade, é o nosso pedido. Seria muito gratificante se pudesse atender nosso pedido. Nossos vinhos estão em alta e, no entanto, não é época de uvas. Porém, existe um lugar fora da cidade que abriga uma videira com frutos. —Diz o garçom apontando para o sul. —O lugar se chama Floresta Elzarea. Se puder nos trazer cinco cachos estaremos agradecidos.

Ele havia dado o último gole em sua bebida, e, havia notado uma garota conversando com um dos garçons, com um papel velho em mãos. Com a curiosidade despertada, este resolveu prestar atenção na conversa, e assim que ouviu o que eles haviam a dizer, notou a garota sair da taverna apressada, e resolveu a seguir.

"Não estou com nada pra fazer e isso seria um trabalho até fácil."

Pensou, enquanto corria para a saída da taverna.

Gurg, um dos empregados daquela taverna, diga-se que o mais velho dali foi em direção à garota.
- O que deseja senhorita?

Gurg, meio confuso pelo gesto da garota, procurando ainda entender o que a mesma queria dizer com aqueles gestos.
- Talvez seja isto que a senhorita queira? - Diz enquanto se abaixa e mexe pelo balcão, pegando uma folha e um lápis e entregando a garota.

Assim que ela termina de escrever e estende o papel a Gurg ele o pega, lendo-o com dificuldade pois estava um tanto quanto velho.
- Senhorita, as ervas podem ser compradas no mercado. - Faz uma pausa e olha para o painel - Na realidade, aquele painel é para propostas de trabalhos.

Acenei positivamente e fui em direção ao painel, lendo o que estava escrito. Procurei os que cabiam para caçadores de recompensas, ou seja, os que serviam para mim.

Gurg notou que a garota estava procurando algo, talvez algum trabalho especifico.
- Sabe, recentemente um senhor veio e deixou uma proposta de trabalho para caçadores, ele tem sofrido ataques em diversas de suas plantações, talvez a senhorita esteja interessada.

Me virei, rapidamente, fitando o homem. Acenei positivamente, e fui na direção dele, querendo saber mais.

Gurg retirou um papel com as informações necessárias da missão e entregou para a garota.
-Está ai, assim que completa-la pode retornar aqui e receber sua recompensa.

Acenei, novamente, positivamente. Peguei o papel e a li, deixando em minha memória. Pus o papel em um bolso interno do sobretudo e sai da taverna, vagarosamente.

Deu um chute na porta da taverna por estar com as mãos ocupadas e foi até o garçom que antes lhe atendeu. -Qual é a recompensa? Peguei vários cachos. Suspirou levemente, vendo que o mesmo estava meio ocupado.

Ele encostou a mão na porta para que a mesma não fechasse, e adentrou a taverna, indo até o mesmo garçom.

- Eu também trouxe alguns cachos.

Disse, enquanto pegava os cachos da mochila e mostrava ao garçom.

Quando estava perto da porta, a mesma se abriu, ferozmente. Com isso, dei um passo para trás, um passo preventivo e rápido. Encarei uma mulher entrando no bar, escandalosamente e gritando, como se quisesse chamar atenção. Logo depois me deparei com um homem entrando na taverna, e com isso, tive que aguardar mais do que esperava. Então, quando os dois escandalosos já haviam entrado e se estabelecido, abri a porta, calmamente, e sai da taverna.

O garçom, que havia acabado de atender um dos vários clientes da taverna, rapidamente virou-se aos dois.

- Uh? Ah, sim, os cachos!

O rapaz pegou os cachos das mãos de Neeltath e Tharja, levando-os para a cozinha. Voltou alguns momentos depois com dois saquinhos na mão, e entregou ao rapaz e a moça.

- Aí dentro há vinte e cinco moedas, a recompensa.

Ele então se retirou, indo atender outras pessoas.