Taverna Serpente Negra

Hayleigh então encontra a taverna, dando um sorriso de satisfação desceu do seu cavalo e o deixou próximo a uma área onde pode-se amarrar cavalos, ele não amarra Thor, pois sabia que o animal nunca fugiria dele, desde pequeno foram criados e treinados juntos.
Hayleigh abre a porta e entra na taverna, analisando ela rapidamente e vendo o fogo da lareira graças ao frio, ele se aproxima do balcão e pergunta a uma pessoa de costas; Olá, gostaria de saber se há algum quarto para ficar, e se a área ali fora é segura para se deixar um cavalo, o estábulo estava fechado.

Hayleigh sentiu um alívio, sabendo que poderia dormir tranquilamente esta noite e amigo estaria seguro e então disse:
- Sem problemas, pagarei pelo quarto e por uma noite do cavalo, quanto isso custará?

O atendente o qual havia aproximado-se de Hayleigh abriu um sorriso e estendeu sua mão, cobrando o rapaz antes mesmo de dizer o preço — Tudo ficará em oito moedas de ouro, senhor... — ele coçou a cabeça brevemente — Desculpe-me, qual seu nome? — Questionou.

Hayleigh retirou sua mochila das costas e de um dos compartimentos menores, pegou um saco com o dinheiro que possuía, retirou as oito moedas e largou na mão do homem, colocando a mochila novamente em suas costas, deu um breve sorriso e respondeu ao homem
- Meu nome é John, se o cavalo se agitar por algum motivo, o nome dele é Thor, com isso ele provavelmente ficará mais manso.
"Não acho uma boa ideia dizer meu nome real, se estiverem me seguindo ainda, perguntando meu nome seria fácil de me achar." pensou, e então lembrou-se que não sabia onde o quarto ficava.
- Poderia me indicar onde fica o quarto?

- Oh, que belo quarto, obrigado pela ajuda -disse Hayleigh, ele pegou a retirou a mochila das costas novamente, pegando uma moeda de ouro e dando ao rapaz - Bom, obrigado novamente.
Após dar a gorjeta ao rapaz, entrou no quarto e fechou a porta, colocou sua mochila embaixo da cama e entrou no banheiro, tomou uma rápida ducha, saiu de lá e colocou suas roupas, deitando-se e dormindo. " Estou exausto, amanhã eu como e conheço a cidade. " E com estes pensamentos, caiu no sono.

O atendente auxiliar fica extremamente feliz ao ver que John lhe deu uma moeda de ouro -- nunca havia ganhado uma gorjeta tão alta quanto aquela. Agradeceu a John repetidas vezes e entregou ao rapaz as chaves de seu quarto — Muito obrigado mesmo! — disse, sorrindo, ao entregar-lhe as chaves. Desceu as escadarias e voltou ao trabalho logo em seguida.

Adentro o local imersa em minhas poucas lembranças.
Então... para alterar a direção do vento é só me concentrar e fazer assim?
Faço um gesto com a mão para um vento fraco, esperando sentir uma rajada leve se alterar os ventos normais, não querendo surpreender ninguém ou incomodar com um vento mais forte.
Este lugar me parece confortável...
Me sento em uma mesa e brinco com meus cabelos.
... Mas, eu não me sinto confortável. O que estou fazendo? Me perdi de novo?
Acabo quase deixando meu nervosismo transparecer.
Tudo bem, tudo bem, Akemi, você recém começou sua procura... É normal, eu acho... não saber por onde começar.
- Preciso decidir o que comprar... - penso alto em um sussurro.

Hayleigh então após uma noite de sono, acorda e se levanta lentamente, ele arruma as coisas, pega sua mochila de baixo da cama e checa se não faltava nada, se arruma, vai ao banheiro e então sai, descendo as escadas e chegando ao bar, ele avista uma pequena garota entrando e consegue sentir ela emanando energia " Uma maga? Tão jovem? " Hayleigh então seguiu até a mesa da garota, puxando uma cadeira e sentando-se acompanhando ela.
- Olá - Disse ele, sutilmente enquanto apoiava sua cabeça em sua mão.

Distraída, por um instante não percebo o garoto que sentou ao lado, mas logo me dou conta e fito ele, um tanto curiosa.
- Pois não? - Sorrio gentilmente.
As pessoas atendem os clientes assim neste tipo de lugar ou...?

- Você é uma maga? Que tipo de magia você sabe fazer? E quantos anos você tem? Ah é, prazer, meu nome é Hayleigh. - Disse, fazendo um leve arco enquanto sentado, seu tom era empolgado, nunca havia visto ninguém mago sem ser ele e seus velhos professores.
Hayleigh então sentiu uma grande fome, erguendo a mão e chamando um garçom.

- Haha... São tantas perguntas... - Fico um tanto sem graça - Meu nome é Akemi, muito prazer, Hayleigh. - Estendo minha mão para cumprimentá-lo.

Agora que eu parei pra pensar... eu ainda não descobri minha idade... e mal sei sobre aquilo de magia do vento... como vou responder o rapaz?

- Ahn... Eu estudei apenas a magias de vento, eu acho - tento explicar, fugindo do assunto sobre minha idade - Mas, e você? É um mago? - A palavra "mago" soa um tanto confusa pra mim...

Então é assim que se chama...

- Oh, Akemi. - Estendo a mão de volta, cumprimentando-a, então o garçom se aproxima e peço três torradas e uma garrafa de água.
- Bem, diziam que eu era um Deus, mas creio que isso seja baboseira, entretanto pelo que li, sim, sou um mago. Mas, nunca vi ninguém utilizar magia tão jovem! Você deve ser um prodígio. - Então Hayleigh começou a murmurar - Ou talvez eu que não conheça muito...

Não tenho certeza se sou tão jovem... Tenho essa aparência?

- Oh, onde você encontra livros sobre magos? - Me animo com o pensamento de descobrir mais - Quais magias você estuda?

Hayleigh fica quieto por um momento, pensando em como responder, então diz:
- Bem, creio que exista em qualquer biblioteca... eu lia em minha área de estudos, o que era uma biblioteca acho... Qual magia eu estudo? É um pouco difícil de explicar... é basicamente a união e a ausência de todas, o espiritual. - Ao responder, o garçom chegou colocando três pratos a mesa, dois copos e uma garrafa, estendeu a mão esperando o pagamento, Hayleigh pegou de sua mochila o dinheiro e pagou, o garçom então disse " Bon Appétit " e saiu, Hayleigh então pegou a garrafa e encheu um copo com água, pegou uma torrada e iniciou a comer, após terminar de mastigar o pequeno pedaço perguntou para Akemi - O que você está fazendo aqui?

- Biblioteca, uh... - Sussuro.

Talvez tenha visitado alguma e não me recorde, esta palavra é muito familiar.

- O que faço aqui? Uhn... Eu estou de passagem, apenas.

Colou? Não posso simplesmente dizer que não sei porque estou aqui, acho que só estava cansada de andar.

Quando o garçom chega com a comida aceno com a cabeça, sorridente, então observo Hayleigh comer a primeira torrada e escuto o som da fome soar a partir de meu estômago.

Espero que ele não tenha escutado... Disfarço com um sorriso Posso chamar o garçom aqui novamente, com a mão, como Hayleigh fez...

- Esta sua magia parece interessante! - Digo, entrelaçando os dedos das mãos. - Como funciona?

- De passagem? E para onde você vai? - Ao terminar a pergunta, começou a mastigar mais um pedaço da torrada, comendo quase metade dela já, então bebeu um gole de água - Você não vai querer? - Indagou a Akemi após ter engolido a água, então deu um suspiro.
"Como ela funciona..."
- Sabe, é uma boa pergunta, nunca pensei isso. Diziam-me que era um dom, que essa magia me foi concebida por ser a reencarnação de um Deus, é uma história um tanto trágica na realidade, mas creio que todos os seres possuem uma alma, uma fonte de onde podem usar e transformar em um elemento, a minha magia pega a alma pura em excesso e expurga ela, criando um tipo de chama azul, algo assim.
Enquanto falava, Hayleigh gesticulava tentando ajudar na explicação. Então ele comeu mais um pedaço da torrada, quase a terminando, virou o copo de água e o terminou, logo pegando a garrafa e enchendo o copo novamente.

Para onde eu vou é uma ótima pergunta...

- É um lugar distante - procuro não parecer rude -... ou talvez não tanto... Ok, pra falar a verdade eu ainda não sei... - Desabafo baixinho, desviando o olhar.

- Eu posso? - Pergunto, surpresa.

Que interessante...

- Oh! Você poderia me mostrar esta chama? - Me exalto um pouco, então limpo a garganta e continuo: - Digo, se você quiser e... também, me contar mais da sua história trágica... Ah, não perguntei o porquê de você está aqui também!

Talvez eu esteja parecendo mal educada com tantas perguntas, uh...

Termino de ouvir ela, simultaneamente com a primeira torrada, então puxo a outra e coloco o prato acima do antigo e empurro o terceiro prato em direção a Akemi.
- É claro! Você acha que eu comeria três torradas sozinho?
""Eu ainda não sei"... que engraçado, ambos temos algo parecido."
- Sim, posso mostrar. A história é um pouco longa, não acho que consiga terminar ela apenas nesse bar, mas logo volto nisso, respondendo a última pergunta, também não sei porque estou aqui, apenas busco uma aventura. E você me parece uma aventura, que tal eu lhe acompanhar na sua busca enquanto lhe conto a história?
"Isso parece interessante" Com este pensamento, um sorriso surgiu no rosto de Hayleigh, ele então começou a comer sua segunda torrada mais rapidamente.

- Então, se me permite... - Pego a torrada e começo a comer em mordidas lentas. O sabor delicioso faz com que um sorriso satisfatório se estampe em meu rosto.

Oh, parece que não sou a única confusa por aqui...

- Aventura? Eu? - Paro de comer por um instante.

Pensando bem, não se recusa um ajuda assim... considerando principalmente que ele tem memórias o suficiente e eu mal sei como se parece uma biblioteca, lembro de coisas muito básicas...

- Acho que você pode me acompanhar, sim... Mas... Eu realmente não sei por onde começar...

- Primeiro você precisa se explicar, não sabe por onde começar o quê?
Hayleigh já no final da torrada, bebeu um longo gole de água, encheu seu copo e o de Akemi e viu a garrafa quase vazia.

- Você está certo, vou me explicar... Certa vez eu, ahn, acordei com um ferimento na minha cabeça, que fez com que perdesse parcialmente minha memória...- dou uma pausa, procurando pelas palavras seguintes, então prossigo: - Lembro apenas de que estudava esta magia do vento, medicina... e que eu fui uma princesa.. - desvio o olhar, imaginando sua reação - Então... estou a procura de respostas, a procura do meu reino.

Fixo o olhar na torrada, comendo lentamente. Bebo o que o rapaz me serviu, o que me lembra que não o agradeci devidamente e por pouco não me engasgo com o copo d'água:

- Perdão, Hayleigh! Foi rude de minha parte, sequer agradeci sua gentileza! Sou muito grata pela torrada e pela água!

Hayleigh escutou atentamente a história sem demonstrar nenhuma reação. Terminou sua refeição e então bebeu a água e soltou-se um pouco mais na cadeira, ele então deu um sorriso e exclamou:
- Isso sim que é aventura! Uma princesa! Considerando que você não pode ter vindo do outro lado do mar, certamente encontraremos fácil, você deve ser popular.
Hayleigh estava animado, observando a garota, quando notou que ela quase se afogou e então agradeceu.
- Bem, se sua memória incompleta estiver correta, isso é apenas um breve investimento, ter a amizade de alguém da realeza significa muito. ~haha~
E então, você chegou a procurar por essa cidade alguma informação já?

Do outro lado do mar... Pois é, não duvido nada.

- Para falar a verdade não... Ainda não sei como começar, mas imaginei que poderia ser procurando por um reino com uma princesa desaparecida. Entretanto, ao analisar o fato de que acordei com um ferimento e roupas fora do padrão de princesa... acredito que aconteceu algo muito grave comigo, como um sequestro ou até pior... - Sinto um calafrio passar por minha espinha, prefiro não pensar no que pode ter acontecido - Então, se for o caso de um sequestro, devo estar realmente longe do meu destino - Solto um longo suspiro cansado.