Calabouço dos Mortos

Próximo ao Extremo Norte de Hammerfell, numa distância considerável de Dragesvard e das demais cidades da população anã, localiza-se um enorme calabouço coordenado por mortos-vivos de nível alto. Para cá são enviados apenas os mais perigosos e malditos criminosos. A maneira de enviá-los para cá é simples: A raça a qual quer condená-lo a uma vida (e uma morte) de tortura o deixa aos pés da montanha e, em questão de minutos, um grupo de soldados vêm buscá-lo.

Dividida em várias celas, câmaras e túneis, o calabouço cobre a montanha quase que por completo. Sua parte externa possui apenas um pequeno quartel general e algumas celas mais simples. No cume da montanha existe um pequeno grupo de celas abertas em sua parte superior e cobertas por espinhos, além de que é vigiada pelos soldados mortos-vivos mais poderosos. Lá, são torturadas pessoas e sentenciadas a morrer de hipotermia.
(Os mortos vivos costumam utilizar a magia para manter as pessoas condenadas a esse tipo de morte por mais tempo)

O fundador deste local é desconhecido, uma vez que já existe desde as guerras contra os Anciões.

Condenada a morrer através de torturas, Aisha é arrastada através de vários túneis por dois Marauders até uma cela aberta que localiza-se na parte profunda interna da montanha. Algemam-na ao teto do local e removem suas roupas, deixando-a completamente nua.

Como não fora vendada, caso olhe ao redor, ela poderá notar que existem outras pessoas na mesma situação.

Ela não se lembra o motivo pelo qual foi condenada ào calabouço.

"Mas que merda..." Olho para os lados, outras pessoas estavam em uma situação parecida com a minha, minhas mãos estão sem minhas armas "Eu vou matar todos eles, desgraçados"

-Tsc - Forço a algema, mas não consigo soltar, vejo as correntes um pouco enferrujadas "Talvez bater elas várias vezes quebre... porém, muito barulho e muito tempo."
-Alguém ai acordado? Sabem o que está acontecendo?!

As pessoas ao seu redor apenas respondiam com gemidos de dor, e outras pareciam nem sequer entender o que saía de sua boca. Embora os mortos-vivos carrascos não reconheçam a sua língua, irritaram-se com o fato de que a Agelum ainda não havia sido machucada e estava a balbuciar coisas incompreensíveis em um tom alto.

Um dos carrascos caminhou até a mulher e colocou sua mão a qual era carne putrefata e a ponta dos dedos expostos em seu queixo, afagando-o e logo em seguida apertando-o enquanto chicoteava-a com a outra mão.

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Papaco estava sendo torturado numa câmara que localizava-se numa parte mais profunda ainda do Calabouço, já despido.

" Esta é a chance, você vai ser o primeiro, verme, venha. "
No momento que a criatura se aproximou, abri as asas e me ergui pelas correntes com os braços, chutei para trás a parede e peguei um grande impulso, ao subir dei um chute lateral na cabeça da criatura, e quando caia, posicionei meu pé para golpear novamente o crânio, dando com o calcanhar onde seria seu cabelo.

- Arrg! - A dor era insuportável... mas eu não queria demonstrá-la. Não quero dar esse gostinho a eles.

O que eu não entendia é por que estava sendo torturado. Mas eu não iria desistir ainda de minha vida, eu tenho que sobreviver.

- Desgraçado. -exclamei para o torturador.

" Mas... filho da puta! "

Ao tomar a primeira chicotada, fechei meus dentes com raiva, minhas asas já tinham sido guardadas. Sua cabeça estava perto do meu pé, quando começou a gargalhar a puxei com uma batida e esmaguei diversas vezes, enquanto tomava a segunda chicotada e dava um gemido abafado. Sentia a região das minhas costelas ardendo, a batida do chicote fazia leves rasgos, para prolongar a tortura.

Quando a terceira chicotada vinha em minha direção, dei um chute no chicote, rasgando um pouco minha canela e enroscando o chicote em minha perna, então enrolei mais um pouco girando a perna e com o pé, pisei por cima do chicote o puxando para o chão.

" Você vai voltar para perto ou seu braço vai arrebentar antes? "

- Maldito!!! - gritei dando um chute com uma das pernas, para derrubá-lo.

Movia desesperadamente os braços com força , na esperança de arrebentar as correntes.

- Quê? Respondo, sem falar alto, mas também não tentando sussurrar.
Analiso a corrente e vejo que sua resistência não é das melhores, talvez se fosse rápida conseguiria quebrar elas.

" Merda eu tenho que escapar. "   -disse olhando para o lado, vendo ferramentas de tortura. "Não posso fazer nada com essas correntes, porem de algum jeito eu teria que destruí-las "  

Impulsionei meu corpo pra frente com a esperança de novamente as correntes arrebentarem, ignorando a dor que estava sentindo.

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Suspirava longamente percebendo a falta de sorte aparente, estava desarmado, com ambos os braços bem atados preso em um lugar daqueles, poderia me sentar e gargalhar de todo azar que parecia estar reunido bem acima de minha cabeça, mas apostava que a atitude não pareceria mais que uma demonstração de insanidade para aqueles a minha volta. De forma ou de outra precisaria pensar em uma força de sair do lugar, simplesmente fugir me parecia tolice, os militares não seriam tão gentis a ponto de permitirem que eu o fizesse, ser apenas capturado também não me parecia muito melhor, precisava pensar em algo rápido.

- Podiam ao menos ter deixado minha espada. Reclamava comigo mesmo, caçando no chão algo que pudesse usar como arma, um galho de maior resistência, qualquer coisa que pudesse ter uma serventia mínima. Pegaria minha melhor arma improvisada, e procuraria algum lugar por perto para me esconder, não queria ser visto tão cedo assim.

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Os militares afastam-se dos pés da montanha ao ver que um pequeno grupo de mortos-vivos equipados vêm descendo lentamente. Após terem afastado-se em uma distância considerada "segura" por eles, montam em seus cavalos e saem galopando dali velozmente.

- Big Boy.... - pensava enquanto as chicotadas eram direcionadas nas minhas costas. Aquele cenário era muito familiar. Eu já tinha passado por isso uma época.

- Mas não tem ninguém pare te ajudar novamente não é?  - O meu sangue pintava o chão da sala de tortura. Olho novamente para o cenário, aquelas correntes uma hora deveria arrebentar.

- Sou Papaco e nunca desisto!  - Juntando todas as forças que tinha nos braços. Eu tentaria novamente arrebentar aquelas correntes.

D20

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- Bem, isso era o que eu iria tentar, não é de grande ajuda, mas...
" Inútil. "
Invoquei minhas asas, então as bati desajeitadamente, mal conseguia pegar impulso, ao chegar ao teto, recolho elas e giro no ar, fazendo um forte impulso com os pés no teto e empurrando meu corpo para baixo, enquanto caio giro novamente, para poder ficar de pé.
- Wo- Woah!

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